Piauí é terceiro Estado com menos candidaturas de mulheres, aponta TSE

As candidaturas femininas no Piauí atingiram somente 28,2% do número total de pedidos de registros no Tribunal Superior Eleitoral este ano. O número equivale a apenas 133 dos 472 pedidos para as eleições de outubro. Do Nordeste, o Piauí é um dos estados com menos mulheres concorrendo a cargos eletivos, ganhando apenas de Alagoas, Estado com menos registros de mulheres na região, apenas 27,2% do total.

A nível nacional a situação não é diferente. O Piauí é o 3º estado com menos candidaturas de mulheres e aparece na 25º posição em candidaturas femininas, superando mais uma vez somente Alagoas (27,2%) e Roraima, Estado com menos candidaturas femininas do país, com 26,4% de mulheres concorrendo as eleições.

De acordo com os dados da Justiça Eleitoral o cargo mais concorrido entre as piauienses é o de deputada estadual, representando 53,38% dos pedidos de registro, o que equivale a 71 candidaturas. O partido com mais candidaturas femininas é o Democrata Cristão que acumula oito candidatas. Apenas três mulheres decidiram se candidatar ao Governo do Estado, são elas: Luciane Santos do PSTU, Lourdes Melo do PCO e Professora Sueli do PSOL. Entre as candidaturas masculinas ao Governo, apenas três mulheres concorrem ao cargo de vice: Cassandra de Moraes Sousa do DEM, Regina Sousa do PT e Vanessa Tapety do PTC.

Número menor ainda concorre ao Senado com apenas dois pedidos de registro femininos, o de Albetiza Moreira do PCO e Flávia Barbosa do PRP.

No Brasil o índice de candidaturas femininas chegou a 30,7%, o equivalente a 8.435, do total de 27.485 pedidos de registros encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Centro-Oeste é a região com maior percentual 31,14%, depois o Sudeste (31,02%), Sul (30,84%), Nordeste (30,30%) e Norte (29,75%).

Pela legislação, 30% é o percentual mínimo de candidaturas do sexo feminino por partido. Em 2014, as mulheres representavam 8,1 mil, ou 31,1% das candidaturas. Apesar da baixa evolução, analistas políticos consideram positivo o percentual registrado e observam mudanças na forma como as eleitoras devem escolher seus candidatos.

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