Polícia Civil divulga vídeo de suspeito de liderar quadrilha tomando ‘banho’ com dinheiro roubado
[Ele foi morto nesta quinta-feira (22) em confronto com a polícia piauiense e é suspeito de liderar uma quadrilha de roubos a bancos no Nordeste]
A Polícia Civil do Piauí divulgou nesta quinta-feira (22) um vídeo onde é possível ver um homem mascarado “tomando banho” de dinheiro. Segundo a Secretaria de Segurança, nas imagens está José Adeílson de Vasconcelos, conhecido como “Neguim da Aparecida”.
Ele foi morto nesta quinta-feira (22) em confronto com a polícia e é suspeito de liderar uma quadrilha de roubos a bancos e a carros-fortes em vários estados do Nordeste.
Nas imagens o suspeito aparece com uma máscara do vilão Coringa e uma outra pessoa segura um saco sobre sua cabeça, que abre e de dentro caem diversas notas de dinheiro.
Em seguida, ele mostra o dedo do meio para a câmera. Segundo a Secretaria de Segurança, as cédulas que aparecem nas imagens foram roubadas nessa quarta-feira (21) do Banco do Brasil de Inhuma, Sul do Piauí.
Em operação realizada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado nesta quinta-feira, foram recuperados R$ 100 mil achados enterrados em uma residência na Zona Sul de Teresina.
Quatro pessoas foram presas: dois homens e duas mulheres. A quadrilha estava escondida em duas casas na região do bairro Vamos Ver o Sol, uma delas de propriedade de um dos suspeitos e outra alugada há apenas três dias.
O delegado Willame Moraes, coordenador do Greco, revelou que nas casas foram encontrados diversos utensílios utilizados na explosão dos caixas eletronicos da agência do Banco do Brasil de Inhuma, o que confirmou a participação do grupo no crime.
As apreensões levantaram também a suspeita da participação do grupo criminoso nas explosões de agências bancárias nas cidades de Angical e Cocal. Segundo o secretário de segurança do estado, Fábio Abreu, o grupo é suspeito ainda de dois assaltos a carros-fortes nas cidades de Campo Maior e Lagoinha do Piauí no dia 19 de fevereiro de 2018. Os dois crimes ocorreram em um intervalo de quatro horas. O grupo pode estar envolvido ainda em crimes nos estados da Bahia e Alagoas.