Taxistas de Piripiri vão a Câmara Municipal denunciar carros clandestinos e Uber na cidade

[Com apoio da Associação, a categoria usou a tribuna e pediu ajuda ao poder público municipal para tomar medidas para combater a clandestinidade]A realidade de taxistas clandestinos e carros de aplicativos no formato do Uber e outros, estarem circulando em Piripiri e fazendo viagens com passageiros do município, está gerando revolta entre os profissionais da categoria que atuam na cidade. Por conta da indignação, os motoristas levaram o caso mais uma vez ao conhecimento das autoridades, e promoveram na sessão dessa semana uma reunião para discutir o assunto. O encontro ocorreu na noite desta terça-feira (10), na Câmara Municipal, com a participação dos taxistas que atuam legalmente em Piripiri.Segundo informou o presidente da ATAPI os taxistas trabalham em pontos de táxis precários, que não contam com sinalização e sem banheiros para suprir necessidades básicas. Os trabalhadores pediram que os vereadores façam ações de fiscalização para apurar as denúncias. De acordo com o presidente da Associação dos Taxistas de Piripiri (ATAPI), Adalberto Moraes, são muitos os carros em situação clandestina. Os veículos não estariam identificados como táxis. Os valores das suas tarifas seriam mais baixos, se comparados com o preço que é praticado pelos motoristas regularizados. “Nós pagamos uma taxa altíssima pelo alvará, e não temos condições adequadas para trabalhar”, argumentou o presidente.

O custo com a manutenção de um táxi é muito alto, sem contar o combustível. O alvará que permite a circulação dos veículos é emitido pela prefeitura, a quem cabe fiscalizar as condições de trafegabilidade dos carros. “É um caso de deslealdade com a nossa categoria que paga todos os tributos. O táxi pirata não paga o que pagamos, está cometendo exercício ilegal da profissão. É por isso que estamos pedindo o auxílio dos vereadores”, completou Adalberto.

Em contrapartida, após discutir o tema com os taxistas, os vereadores decidiram ouvir os órgãos de segurança, Sutran, o Ministério Público, prefeitura e a a própria categoria para juntos com a sociedade presente formalizarem uma audiência pública para que medidas cabíveis possam ser tomadas, e chegar a um entendimento.

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