Thiago Silva rebate críticas ao seu choro no jogo contra o Chile
O capitão brasileiro não está nem aí para as críticas ao seu lado emocional. Thiago Silva foi condenado por chorar bastante antes da disputa de pênaltis e pedir para não ser escolhido para cobrar uma das penalidades diante do Chile, nas oitavas de final da Copa do Mundo. O zagueiro, porém, garante que tudo é normal e que conta com o apoio do técnico Luiz Felipe Scolari e até do presidente da CBF, José Maria Marín.
“Meu técnico está do meu lado, ele é meu comandante e nunca criticou a minha atitude. O presidente Marín também me ligou. A imprensa está dividida, uns falam mal, outros apoiam. Acho que todos deveriam apoiar. A gente precisa do apoio. Nada negativo a gente vai deixar entrar aqui”, disse o capitão.
“Isso (o choro) acontece quando a gente se entrega pelo que ama fazer. O que tive foi uma descarga emocional. Eu me entrego de corpo e alma, e é difícil não se emocionar. Isso não me atrapalha em nenhum momento. Muito pelo contrário, me ajuda. Superei a tuberculose, corri risco de morte. Posso dizer que sou um campeão”, completou.
Ao lado, claro, Luiz Felipe Scolari passou o apoio ao seu capitão. O comandante lembrou de uma história da Eurocopa de 2004, quando comandava Portugal.
“Na Euro de 2004, em determinado jogo contra a Inglaterra, eu tirei o Figo de jogo aos 20 do segundo tempo e ele foi para o vestiário. Empatamos, fomos para os pênaltis e depois das penalidades, fui cobrado o porquê de o Figo não estar ali em cima. Ele ficou em frente da imagem de Nossa Senhora de Fátima rezando pelos companheiros. Cada um tem uma atitude”, disse.