Um ano após morte, PM que matou Camila Abreu em Teresina continua recebendo salário de R$ 12 mil

Um ano após a morte da estudante de direito Camilla Abreu, o assassino confesso o capitão Alisson Watson continua no quadro da Polícia Militar recebendo salário de R$ 9 mil e gratificação de R$ 3 mil. Ao todo, o assassino recebe R$ 12 mil, mesmo estando preso no quartel da PM.

Familiares e amigos da estudante de direito Camilla Abreu se reuniram em frente ao Tribunal de Justiça, na manhã desta sexta-feira (26), para exigir a expulsão de Alisson Waton e cobrar celeridade no julgamento.

Em fevereiro deste ano, Alisson se submeteu a uma audiência de instrução que é quando a justiça decide se o réu vai a júri popular ou não. Na época, a justiça decidiu que ele será julgado pelos crimes de feminicídio, destruição, ocultação de cadáver, fraude processual pelo assassinato de Camila Abreu.

O capitão está preso no Quartel da Polícia Militar do Piauí à espera do julgamento. O governador Wellington Dias e a Polícia Militar decidiram pela expulsão do Alison. O prazo da exoneração venceu em janeiro deste ano.Capitão Alisson Watson, assassino confesso de Camilla Abreu — Foto: Reprodução/TV Clube

Na esfera criminal o processo está aguardando alguns recursos que a defesa ajuizou em decorrência da sentença de pronúncia. Então, logo as decisões deste recursos saiam, o fórum deve designar a pauta para julgamento do Tribunal do Júri.

O Tribunal de Justiça do Piauí informou que processo trâmita regularmente e está no momento no Ministério Público para manifestação. O prazo final do MP para se pronunciar encerra 9 de novembro de 2018. Após esta etapa, o processo estará preparado para julgamento.                   G1-PI

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